Os atributos morais de Deus
Os atributos morais de Deus são: santidade, retidão,
justiça, amor, misericórdia e graça.
SANTIDADE: A santidade de Deus é seu atributo mais exaltado e destacado, pois
expressa a majestade de sua natureza e caráter moral. A santidade de Deus
poderia se chamar também de “atributo moral enfático de Deus”. A Bíblia descreve
como Deus é incomparável em santidade, dizendo: “Não há santo como o SENHOR;
porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus” (1Sm 2.3). Os seres viventes
proclamam dia e noite a santidade de Deus, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o
Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir” (Ap 4.8). Os serafins também
fazem isso, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória” (Is 6.3).
RETIDÃO: A retidão de Deus é a imposição de leis e exigências
retas, podendo ser chamada de “santidade legislativa”. Nesse atributo vemos
revelado o empenho de Deus pela santidade que sempre o impele a fazer e a
exigir o que é reto (Sl 145.17; 116.5). Todos os requisitos exigidos por Deus aos
homens são absolutamente retos em seu caráter. Davi
escreveu sobre a retidão de Deus, dizendo: “Bom e reto é o SENHOR; pelo que
ensinará o caminho aos pecadores” (Sl 25.8).
JUSTIÇA: A justiça de Deus é a execução das penalidades impostas
por suas leis; essa pode ser chamada de “santidade judicial”. Nesse atributo
vemos revelado seu ódio contra o pecado, uma indignação tal que, livre de toda
paixão ou capricho, sempre o impele a ser justo e a exigir o que é justo
Sf 3.5; Dt 32.4). Todos os tratos de
Deus com os homens se baseiam na justiça absoluta. A Bíblia fala da retidão e
justiça de Deus, dizendo: “Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os
povos com retidão” (Sl 9.8).
AMOR: O amor é aquele atributo de Deus pelo qual ele se inclina
a buscar os melhores interesses de suas criaturas (Jo 3.16; Mt 5.44-45). O cristianismo é realmente a única religião que exibe o ser
supremo como amor (1Jo 4.8). Os deuses dos pagãos são irascíveis e odiosos, que
necessitam ser constantemente
apaziguados. Não é assim o nosso Deus. Seu amor, qual
ponte, transpõe o abismo do tempo. Permanece firme sob as mais pesadas
pressões. As pressões e o peso do pecado do homem não têm quebrado a ponte do
amor, que se reflete na longanimidade de Deus. Paulo escreveu sobre a
demonstração prática do
amor de Deus pelos pecadores, dizendo: “Mas Deus prova o
seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Rm 5.8).
MISERICÓRDIA: A misericórdia de Deus é aquele princípio e qualidade que
descreve sua disposição e ação em relação aos pecaminosos e sofredores,
sustando penalidades merecidas e aliviando os angustiados. A Bíblia fala da
eternidade da misericórdia de Deus, dizendo: “Mas a misericórdia do
SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre aqueles que o
temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos” (Sl 103.17). Com base nisso, o profeta Jeremias descreve a infinita
misericórdia do Senhor, dizendo: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não
sermos consumidos; porque as suas
isericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a
tua fidelidade” (Lm 3.22-23). GRAÇA: A graça de Deus é seu favor não merecido,
contrário ao merecimento, mediante o qual a penalidade merecida e consequente é
suspensa e todas as bênçãos positivas são concedidas ao crente arrependido. O
salmista Davi descreveu tão bem a plenitude da graça de Deus, dizendo: “Mas tu,
Senhor,
és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e
grande em benignidade e em verdade” (Sl 86.15). O apóstolo Paulo
também escreveu sobre a extensão da graça de Deus, dizendo: “Porque a graça de
Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11).
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